sábado, 29 de maio de 2010

La pazzia di Orlando

"L'impetuosa doglia entro rimase,
e volea tutta uscir con troppa fretta.
Così veggiàn restar l'acqua nel vase,
che largo il ventre e la bocca abbia stretta;
che nel voltar che si fa in su la base,
l'umor che vorria uscir, tanto s'affretta,
e ne l'angusta via tanto s'intrica,
ch'a goccia a goccia fuore esce a fatica."

Ludovico Ariosto

quinta-feira, 27 de maio de 2010

In mezzo alla pioggia le lacrime si nascondono... In mezzo alla pioggia la maschere cadono... In mezzo alla pioggia i sorrisi spariscono... Finalmente possiamo essere chi siamo...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Coração em reformas....

E assim o tempo para, o mundo continua rodando, mas tudo esta tão silencioso, que consigo ouvir ate mesmo, a estranha batida do seu coração, que bate lentamente, tentando juntar pedaços caídos, tentando lentamente se curar de feridas tão estranhas, de uma vida nem tanto vivida...
Assim, com o meu próprio tempo parado, vejo o mundo inteiro girando, as pessoas correm, se mexem, num caos total, me pergunto, se elas sabem para onde vão, ou simplesmente caminham, correm, sem saber a direção que estão tomando...
Alguns dizem que elas correm pra casa, pra família, pros filhos e eu pergunto, será assim mesmo?! Eles correm pra isso ou fingem correr, fingem viver uma vida na qual nao sentem de estar vivos...
Nao sei o que dizer e o que sentir, mas quero simplesmente continuar aqui, nesse tempo parado, onde meu coração se reconstrói e bate lentamente no meu peito, nesse silencio que nao quero disturbar....

Shiuuuuu.... Coração em reformas....

quarta-feira, 12 de maio de 2010

versos incompletos

O tempo parece hoje correr tão devagar
O silêncio da chuva que bate forte na janela
Os meus passos rápidos, que se arrastam pelo chão
São todos efeitos do meu pobre coração

terça-feira, 11 de maio de 2010

No jardim das rosas

Você me olha, como se conseguisse desvendar todos os meus segredos,
Chega sem nem avisar, entra sem pedir e me invade sem me deixar respirar
Me tirou a calma, me limpou a alma e me fez enlouquecer
Procurei entender, mas o tempo correu, sem me deixar ver o que era pra ser
Acabou que o tempo levou, deixando somente as marcas do que não foi
Aquele toque vazio, sentido por um corpo frio
Que jaz sem vida e sem cor
Num campo de rosas banhado pela chuva, sem ardor
De olhos fechados, tento ainda lembrar, do toque que não senti, dos momentos que não vivi
Dos carinhos que não pude nunca ganhar, que me foram negados pela distância
Que me foram tomados pela ausência eque o tempo somente aumentou
E o tato, somente a chuva consegue sentir, lavando feridas abertas
Arrancando gritos de dores, levando a paz da minha alma
Deixando me entre aos espinhos, do campo de rosas...
Com cicatrizes abertas, que sangram, que choram, que nunca se secam...