segunda-feira, 14 de junho de 2010

Me pergunto...

Se naquele momento você se lembra do meu sorriso?
Se naquele momento você se lembra do meu olhar?
Se naquele momento você se lembra do meu carinho?
Se naquele momento você se lembra do meu amor?

Se você ainda lembra das promessas feitas?
Se você ainda lembra das palavras sussurradas?
Se você ainda lembra das caminhas em silencio?
Se você ainda lembra das vontades reprimidas?

Me pergunto se você ainda se lembra de mim
Do mesmo jeito que eu me lembro de você?

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Mentiras e seus medos

Procuro entender todo o medo do seu olhar, tentando encontrar um lugar seguro, vou mergulhando em suas entranhas, sem conseguir conquistar o seu amor...
Me entrego a angustia que invade o meu corpo, porque pra vc não fui nada mais do que aquele brinquedo q agora esta abandonado, num angulo de um quarto sem janelas, sem luz, sem cor, sem vida...
Sinto as correntes invisíveis que bloqueiam a minha alma, q me prendem ao chão, enquanto o meu corpo simplesmente se mistura a essa multidão que caminha sem saber pra onde ir...
As lagrimas molham o meu rosto, sabendo a verdade da mentira que me contou, tudo tão perfeito naquele conto de fadas que não termina com um final feliz...
Tudo tão magico, tudo tão perfeito, tudo tão..

sábado, 29 de maio de 2010

La pazzia di Orlando

"L'impetuosa doglia entro rimase,
e volea tutta uscir con troppa fretta.
Così veggiàn restar l'acqua nel vase,
che largo il ventre e la bocca abbia stretta;
che nel voltar che si fa in su la base,
l'umor che vorria uscir, tanto s'affretta,
e ne l'angusta via tanto s'intrica,
ch'a goccia a goccia fuore esce a fatica."

Ludovico Ariosto

quinta-feira, 27 de maio de 2010

In mezzo alla pioggia le lacrime si nascondono... In mezzo alla pioggia la maschere cadono... In mezzo alla pioggia i sorrisi spariscono... Finalmente possiamo essere chi siamo...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Coração em reformas....

E assim o tempo para, o mundo continua rodando, mas tudo esta tão silencioso, que consigo ouvir ate mesmo, a estranha batida do seu coração, que bate lentamente, tentando juntar pedaços caídos, tentando lentamente se curar de feridas tão estranhas, de uma vida nem tanto vivida...
Assim, com o meu próprio tempo parado, vejo o mundo inteiro girando, as pessoas correm, se mexem, num caos total, me pergunto, se elas sabem para onde vão, ou simplesmente caminham, correm, sem saber a direção que estão tomando...
Alguns dizem que elas correm pra casa, pra família, pros filhos e eu pergunto, será assim mesmo?! Eles correm pra isso ou fingem correr, fingem viver uma vida na qual nao sentem de estar vivos...
Nao sei o que dizer e o que sentir, mas quero simplesmente continuar aqui, nesse tempo parado, onde meu coração se reconstrói e bate lentamente no meu peito, nesse silencio que nao quero disturbar....

Shiuuuuu.... Coração em reformas....

quarta-feira, 12 de maio de 2010

versos incompletos

O tempo parece hoje correr tão devagar
O silêncio da chuva que bate forte na janela
Os meus passos rápidos, que se arrastam pelo chão
São todos efeitos do meu pobre coração

terça-feira, 11 de maio de 2010

No jardim das rosas

Você me olha, como se conseguisse desvendar todos os meus segredos,
Chega sem nem avisar, entra sem pedir e me invade sem me deixar respirar
Me tirou a calma, me limpou a alma e me fez enlouquecer
Procurei entender, mas o tempo correu, sem me deixar ver o que era pra ser
Acabou que o tempo levou, deixando somente as marcas do que não foi
Aquele toque vazio, sentido por um corpo frio
Que jaz sem vida e sem cor
Num campo de rosas banhado pela chuva, sem ardor
De olhos fechados, tento ainda lembrar, do toque que não senti, dos momentos que não vivi
Dos carinhos que não pude nunca ganhar, que me foram negados pela distância
Que me foram tomados pela ausência eque o tempo somente aumentou
E o tato, somente a chuva consegue sentir, lavando feridas abertas
Arrancando gritos de dores, levando a paz da minha alma
Deixando me entre aos espinhos, do campo de rosas...
Com cicatrizes abertas, que sangram, que choram, que nunca se secam...